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Ansiedade ou Transtorno de Ansiedade

19 de agosto de 2024

O termo “ansiedade” vem do latim, que expressa “a estreiteza do meu espírito”. Refere-se à antecipação de uma ameaça futura, uma resposta emocional doque está por vir. A ansiedade pode ser a experimentação de uma emoção, ou um transtorno de ansiedade, isto é, quando a é exagerada, desproporcional ao evento em si e que afeta negativamente a rotina do individuo.

 

Da Ansiedade ao Transtorno de Ansiedade

 
O termo “ansiedade” vem do latim “ango” (a constrição) e “angusttus” (estreito), que expressa “a estreiteza do meu espírito” (Crocq, 2015). Crocq (2015) relata ainda que, “Cicero (106 AC a 43 AC) escreveu que a aflição (moléstia), preocupação (sollicitudo), e ansiedade (angor) são chamados de distúrbios (transtornos), por fazer analogia entre uma mente perturbada e um corpo doente”. Cicero estava, na verdade, criando novos termos filosóficos e médicos, referindo-se às palavras gregas originais.
 
O termo ansiedade, segundo a descrição no DSM V (2014), refere-se à antecipação de uma ameaça futura, seria uma resposta emocional de ameaça percebida ou real, que está por vir.
 

Nem sempre a ansiedade é de fato um transtorno de ansiedade, sendo muitas vezes somente a experimentação de uma emoção que indica que algo ruim está para acontecer, ou que pelo menos a pessoa interpreta assim. No entanto, quando a ansiedade é exagerada, isto é, desproporcional ao evento em si, é considerado patológico (transtorno de ansiedade) e afeta negativamente a rotina do individuo (Castillo et all, 2000).

 

Como saber se estou com Transtorno de Ansiedade?

Geralmente são observados os sintomas a seguir:

- inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele;
- fatigabilidade (se cansar com facilidade);
- dificuldade em concentrar-se ou sensações de "branco";
- tensão muscular e/ou irritabilidade, sem motivo aparente;
- perturbação do sono (dificuldades para iniciar o sono);
                                   Fonte: Sintomas Extraídos da Tabela do DSM - IV, 1994.
 

Vale lembrar, que para evitar um diagnóstico equivocado, seria importante sempre consultar um profissional especializado em saúde mental, como um psicólogo ou  psiquiatra. Esses profissionais, poderão também indicar a melhor forma de cuidar do emocional, que usar estratégias duvidosas, ou nem sempre eficientes.

 

R. H. S. Molini
Psicólogo pela UFSJ
Especialista em TCC pelo AMBAN do IPq-HCFMUSP
 
 

 


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