O que é Terapia Individual

O que é Terapia Individual?

A terapia ou psicoterapia é um termo de origem grega Psykê (mente) e Therapeuein (curar), usado desde o final do século XIX, para expressar ‘cura pela fala’ (Osório et al, 2017). O seu surgimento veio junto com o início da psicologia enquanto ciência, em 1879 na Alemanha com Wilhelm Wundt (Domingues, 2012).

Osório et al (2017) nos falam que a terapia individual, como vemos hoje, era um tratamento com foco na hipnose de Jean Martin Charcot, Josef Breuer e Sigmund Freud para tratar a histeria, se tornando muito populares naquela época e segundo Domingues (2012) a sua base de conhecimento era na Psicanálise.

De lá para cá Osório et al (2017) nos falam, que muitas outras formas de psicoterapia surgiram, ultrapassando os 250 modelos, mas ao longo do tempo, elas se aperfeiçoaram usando métodos terapêuticos com embasamento teórico e apoiadas em pesquisas científicas. Em um debate promovido pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ) em 2006, juntamente com outros CRPs de outros estados do Brasil, relataram que as principais teorias psicológicas (abordagens) eram a Psicanálise (de Freud, Jung, Reich, Winnicott e Lacan), Psicologia Comportamental, Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), Psicologia Humanista, Psicologia Existencial, Psicologia Gestalt, Psicologia Sistêmica, Psicodrama e Transdisciplinar, mas é possível ouvir falar de várias outras abordagens, com menos expressão no mundo acadêmico ou a variação das abordagens citadas anteriormente.

De forma geral, Osório et al (2017) nos falam que as Psicoterapias usam o reasseguramento, conselho e elogio, a validação empática, o encorajamento para elaborar, a clarificação, a confrontação e a interpretação, como técnicas psicoterapêuticas, mas claro que adaptadas aos moldes de cada abordagem psicológica.

Nos dias de hoje terapia individual, normalmente é mediada pelo psicólogo e o seu papel é facilitar o sentir subjetivo dos indivíduos, a consciência de si mesmo, mas mais do que isso, é também facilitar a consciência de si na sociedade, o impacto do seu ser (de si) e o seu fazer na sociedade (com os outros), o então ser psicossocial (Martin-Boró, 1985).